quarta-feira, 26 de março de 2014

Fase inaugura exposição sobre Golpe Militar nesta sexta-feira (28)


“Fica decretado que agora vale a verdade” é o nome da exposição que a Faculdade Arthur de Sá Earp Neto (FMP/Fase) abrirá dia 28 de março, no Centro Cultural do campus. Com o primeiro verso do poema “Os estatutos do homem”, de Thiago de Mello, no título, a mostra integra a programação da Comissão Estadual da Verdade na descomemoração dos 50 anos do golpe militar. Fotos, áudios, cartazes, instalações e versos ilustrarão a importância da liberdade.

Todo o conteúdo da exposição será baseado no poema de Thiago de Melo, com instalações audiovisuais e atividade interativa em um dos salões. Qualquer pessoa poderá participar, enviando fotos e mensagens para o Facebook ou o Twitter da FMP/Fase, com #agoravaleaverdade. Além disso, o Café Cultural da FMP/Fase contará com um painel com cartazes trazendo mensagens utilizadas pelo movimento estudantil na época.

Diferente de outras exposições em cartaz no país, a da FMP/Fase pretende proporcionar uma reflexão sobre o período abordado e serve de crítica às ditaduras e formas de cerceamento da liberdade. "É uma tendência das exposições que retratam esse período serem cronológicas, por isso optamos por desenvolver a mostra sob uma ótica, que é a verdade", explica o coordenador de Projetos e Extensão da FMP/Fase, Ricardo Tammela, que organiza a mostra com o curador Claudio Partes.

A Comissão Estadual da Verdade e o Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis apoiam a exposição. O presidente da comissão, Wadih Damous, confirmou presença na abertura do evento, que tem entrada franca.

Como prévia da exposição, foram realizadas, na Praça Dom Pedro, intervenções relacionadas ao tema, através do projeto Cellograff Brasil, que consiste na aplicação de grafite em papel filme, sem agredir o meio ambiente.  


A exposição “Fica decretado que agora vale a verdade” pode ser vista até 30 de junho, de segunda a sexta-feira, das 09 às 21h, e sábado, das 9h às 18h. O endereço da FMP/Fase é Av. Barão do Rio Branco, 1003, no Centro de Petrópolis. 

terça-feira, 25 de março de 2014

ARTE E CRIAÇÃO AO ALCANCE DE TODOS NO CENTRO DE CULTURA


Está aberta, no Centro de Cultura Raul de Leoni, uma exposição que une fotografia e poesia. “Poesias ao Acaso”, de Carmem Teresa Elias e Romualdo Magela, conduz o visitante pelo mundo do amor, em todas as suas fases, através de uma interação entre imagens e palavras.

As fotos, cerca de 50, registram a natureza em diferentes cenários de Petrópolis e de outros locais, e foram clicadas pela poetisa Carmem Teresa Elias, com contribuições de Cristina Ethington e Beatriz Ribeiro.

Os poemas, que interagem com as imagens, são de autoria de Carmem Teresa e de Romualdo Magela, mineiro de nascimento e radicado em São Paulo , com quem ela desenvolve um projeto à distância, em parceria online. Além desta mostra, o projeto resultou até agora em dois livros publicados, de onde foram extraídos os poemas nela utilizados: “Poesias ao Acaso” e “Insano”. Ambos tiveram lançamento na inauguração da exposição, no último dia 15.

INTERAÇÃO COM OS VISITANTES E OFICINAS DE CRIAÇÃO - “Fiquei contente com a finalização do segundo livro, mas mais contente ainda com duas moças que aqui estiveram”, declarou Romualdo Magela, durante a inauguração da mostra, no último dia 15. Ele explica: “Depois de ver nosso trabalho, elas vieram nos mostrar suas próprias poesias, pedindo nossa opinião. Portanto, o livro (que reúne as poesias ali exibidas) cumpriu sua função, que é incentivar outros escritores. Todo poeta pode publicar seus poemas, mas motivar outros artistas a investir em sua criação e compartilhá-la é um privilégio”, comemora.

Carmem Teresa acrescenta: “Nosso projeto é de interação, estamos abrindo as portas ao público para vir participar e criar”, diz. Além de organizar a mostra, ela também está promovendo rodas de leitura e oficinas gratuitas de criação para os visitantes que desejarem trilhar os caminhos das imagens, externas e internas, através da poesia e da fotografia. E garante: “É esse o público que mais nos interessa. Queremos desenvolver trabalhos conjuntos com essas pessoas também, e até fazer com eles uma outra exposição”.


O ROTEIRO DO AMOR -  A mostra “Poesias ao acaso” trata do amor em todas as suas fases e da redescoberta da vida. Está dividida em setores demarcados, de acordo com os temas tratados nas poesias e fotos. Uma faixa do chão, abaixo dos trabalhos, formada com materiais e cores relativos ao tema, forma uma espécie de guia e ambientação, sinalizando os diferentes setores: o do amor primaveril, adolescente, cheio de encanto e ilusão (cor de rosa); o do amadurecimento do amor (amarelo), com o fim da fantasia e o encontro com as verdades do sentimento e da vida, que pode trazer desilusão e tristeza; o da fase de sofrimento, do abandono, no ser humano e na natureza (marcado pela ambientação de folhas secas); o setor da “abstração do sal” (lilás), ou seja, o setor do suor e da lágrima, sofrimento e superação, quando no recolhimento temos de buscar encontrar a beleza existente para nos reerguermos, com a tomada de consciência de que o caminho é de pedras para todos; ao final, vem o setor do brilho e cura.

A exposição está na Galeria Van Dijk e pode ser vista de terça a sábado, das 13h às 18h, e aos domingos das 13h às 17h. A entrada é gratuita, assim como as atividades oferecidas pela artista. O Centro de Cultura Raul de Leoni fica na Praça Visconde de Mauá, 305 – Centro Histórico. O telefone é (24) 2233-1200. Mais informações podem ser obtidas pelo Disque Turismo, pelo 0800 024 1516.

FONTE: ASCOM FCTP

A verdade da realidade: Os anos de Chumbo no Brasil

O conceito de Verdade não é um problema dado. Ele está sempre aí, nas nossas relações com o outro, com os objetos, e com nós mesmos. A Verdade pode traduzir-se em liberdade quando somos colocados frente a uma situação real e, por mero exercício de consciência, quase que instintivamente, temos a capacidade de harmonizar nossas vontades íntimas com as limitações do meio externo, necessárias para a nossa vida em sociedade. A verdade ganha força, se mostra clara e reluzente quanto maior a autonomia do ser humano em agir segundo seus princípios, em transitar pelas terras que escolher e em se manifestar utilizando a linguagem que melhor lhe couber. No entanto, a Verdade forjada pode também aprisionar, dilacerar, nos tornar reféns. A Verdade declarada, manipulada e reduzida a uma só voz, no seio da injustiça e da opressão, se torna o pior algoz do homem. Transforma-se em Mentira…

O povo brasileiro possui um passado marcado por sucessivas violações de direitos humanos. Desde a chegada de nossos colonizadores, dizimando a população indígena, passando pela escravidão de nossos irmãos diretos afrodescendentes e desembocando numa ditadura civil-militar, o brasileiro vem lutando às duras penas. Luta para comer, para morar, para se manifestar. E, quando suas forças quase se exaurem, ele resiste. A História e suas Verdades factuais estiveram escondidas nos porões escuros da ditadura, mas também resistiram ao silêncio a que foram submetidas por anos. Hoje, irrompem no ar as vozes eloquentes de quem sofreu na pele os horrores da repressão política. Estamos vivendo o renascimento da verdade através do processo árduo e dolorido de lavar as feridas, contar e identificar quem feriu, num processo de passar a história a limpo: Sim, o Estado oprimiu! O Estado violou! O Estado torturou! O Estado matou!

O sonho de realizar um Estado Democrático de Direito sempre está presente naqueles que direcionam suas vidas pessoais e profissionais no sentido de uma sociedade mais justa e mais próxima do ideal de igualdade social. As tiranias e as ditaduras nunca foram o desejo da maioria brasileira, nunca. Somos um povo que deseja saúde, educação e emprego para todos, sem distinção. Almejamos uma nação livre e democrática. Os anos de chumbo nos retiraram esta possibilidade de escolha, nos lançaram num território onde a diversidade de opiniões era incutido massivamente nos espíritos como algo perigoso. Para manter o poderio de uns poucos, as mais diversas perversidades foram cometidas. Vidas foram interrompidas e famílias desintegradas. A ordem era: eliminar os que se opunham à ordem estabelecida. E agora, povo brasileiro? O que fazer? A resposta veio imediatamente: Lutar e resistir! Ninguém pode mudar o que aconteceu. Tudo vem à tona. A memória da resistência ao golpe militar e ao Estado opressor é a Verdade invencível e um legado precioso para nossas próximas gerações.

Mariana Barros
Assessora Jurídica do Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) de Petrópolis

sexta-feira, 21 de março de 2014

Exposição Brasil-Portugal ganha prêmio de Cultura da cidade de Petrópolis

A FMP/Fase recebeu a estatueta da 5º edição do Prêmio Maestro Guerra-Peixe de Cultura, na categoria Artes Visuais, pela exposição "Brasil- Portugal: o mar que nos separa, a língua que nos une". A cerimônia de entrega, promovida pela Prefeitura de Petrópolis em parceria com a Fundação de Cultura e Turismo e o SESC Rio, ocorreu no Palácio Quitandinha,  na última terça-feira (18).

A diretora da Fase, Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves, e o responsável pela exposição, Ricardo Tammela, receberam o prêmio das mãos da artista plástica Ana Durães. Na ocasião, o curador responsável pela mostra premiada, Claudio Partes, foi convidado a subir ao palco para dividir a vitória com a FMP/Fase. 

A FMP/Fase recebeu a estatueta das mãos da renomada artista plástica Ana Durães.

A FMP/Fase recebeu a estatueta das mãos da renomada artista plástica Ana Durães e compartilhou a vitória com o curador da exposição, Claudio Partes.

A equipe da FMP/Fase. Crédito: Evaldo Macedo

Os vencedores do prêmio.

Conheça os grafiteiros que participarão da ação em descomemoração aos 50 anos do Golpe Militar

A partir do tema da nova exposição do Centro Cultural FASE - FMP, "Fica decretado que agora vale a verdade", 10 grafiteiros de diversos estados brasileiros participarão do Cellograff Brasil Especial em descomemoração aos 50 anos do Golpe Militar, no sábado(22), das 10 às 15h, na praça D. Pedro.


Na ocasião, artistas da cidade poderão se juntar a essa grande ação em prol dos Direitos Humanos e levar sua arte à praça, de forma voluntária, seja através da dança, teatro, música, pintura, entre outras intervenções.

Conheça um pouco sobre cada grafiteiro:

Danielle Aparecida Casimiro Silva (Splac)
Começou a pintar em 2012 nas ruas de Petrópolis, onde desenvolve letras na forma de figuras geométricas coloridas.
 
Lya  Silveira Alves (Lya Alves)
Artista urbana e grafiteira. Começou a pintar em 2002 e a grafitar em 2008.  O eixo temático do seu trabalho é alienação, coisificação e fetichismo, e suas obras promovem reflexões e críticas ácidas sobre o consumismo através de antropomorfismos e fábulas visuais. Seus murais mais importantes são da Fundação Roberto Marinho, do Teatro Ziembinski, do 2º e 3° Kolirius Internacional, em Macaé,  do Arte na Faixa, do 4°Baixada Style, e o da Operação Mais Respeito, em Niterói.

Rafael Caldeira dos Santos (Odrus)
Conheceu o grafite em 2001, através de revistas e blackbooks onde teve acesso a referências e decidiu adaptar seus personagens à letra no estilo Wild Style.



Rafael Fortuna Barão (Rafael SE7)
Nascido e criado em Pirituba, periferia de São Paulo, Rafael SE7 já despertava interesse pela arte na infância. Aos 18 anos teve seu primeiro trabalho profissional como arte-educador, dando sequência à carreira participando e produzindo diversos projetos culturais e exposições. Tem como principal característica artística não se prender a estilos.
 
Rodrigo Henter (AK47)
Rodrigo Henter, artista auto entitulado AK47, nasceu em Petrópolis e teve contato com o grafite durante a faculdade de Design. Depois de 5 anos tendo a arte apenas como hobby, decidiu se dedicar somente ao que julga ter sentido. Em 2013, vendeu tudo o que tinha, incluindo até mesmo suas roupas, e partiu para um projeto de viagem pelo mundo para viver a cultura de rua em diferentes cidades. Após passar uma temporada em Nova York, começa 2014 arrumando as malas para destinos ainda mais distantes.


Breno Carneiro (Ramé)

Começou no grafite aos nove anos de idade e, desde então, não parou mais. Dentre todos os objetivos, o principal é ser o mais profissional possível e alcançar um nível superior ao de ontem. É artista plástico e tem o trabalho voltado para o cartoon, para o vetor. Ramé busca inspiração em grandes artistas nacionais e internacionais ,que acabam lhe permitindo uma visão ampla sobre técnicas e estilos. Espera juntar todas as influências, formando assim seu próprio estilo e valorizando cada vez mais seu trabalho.

 



André Theisen (FOKS)

Há 15 anos na caminhada do grafite, na cidade de Petrópolis, FOKS, que tem um estilo bem variado, seja com a criação de personagens ou na elaboração de letras com estilos diferentes, foi responsável por muitas pinturas na cidade e fora dela, participações em importantes eventos que fortaleceram a cultura hip-hip na serra, e tem expressiva participação na evolução do grafite na Cidade Imperial.
 
Felipe dos Santos Barbosa Morais (FelipeTalu)  
É escritor de grafite há cerca de 14 anos e sempre se dedicou à prática das letras wild style, pelo fato de achá-las um cartão de apresentação do grafite, sua identidade e sua raiz. Talu é um dos pioneiros da arte em Petrópolis e no interior Fluminense, participando de inúmeros eventos no Brasil, representando o coletivo Culturap.

Marcio de Oliveira Pacheco (Marcio Bunys) 
Marcio de Oliveira Pacheco, conhecido como Marcio Bunys, é nascido e criado na Baixada Fluminense. Quando criança, já gostava de rabiscar as paredes e móveis de sua casa. Aos 16 anos, conheceu a pichação carioca onde adquiriu gosto em deixar sua marca pelas ruas da cidade. Em 2000 conheceu o grafite, que para ele serviu como válvula de escape da pichação e de seu estilo de vida.

Hoje, trabalha com as vertentes dessa arte urbana e é sócio-proprietário de um estúdio de grafite na zona sul do Rio de Janeiro. Seus trabalhos têm base em seres e formas da natureza, onde os transforma e fantasia com elementos e histórias reais ou imaginárias.

André Lourenço (KAJAMAN)
André Lourenço, conhecido como Kajaman, vem desde 2000 se aprofundando em estudos dentro do grafite-arte. Nesse tempo se adaptou ao estilo de ilustração vetorial. Suas obras são inspiradas no comportamento infantil, raízes afro-latinas e elementos da natureza."





segunda-feira, 17 de março de 2014

HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DO MAESTRO GUERRA PEIXE


Na celebração, grandes nomes das artes, do Brasil e de Petrópolis e a entrega do prêmio especial


Acontece nesta terça-feira (18/3) a entrega dos troféus aos vencedores do 5º Prêmio Maestro Guerra-Peixe de Cultura 2013, promovido pela Prefeitura, por meio da Fundação de Cultura e Turismo (FCTP). Os vencedores serão conhecidos durante cerimônia no Sesc Quitandinha e receberão seus troféus, ao lado da atriz Monah Delacy, agraciada com o prêmio Notório Reconhecimento. A edição deste ano será especial, em homenagem ao centenário do instrumentista e compositor petropolitano, e terá até um tributo ao maestro. A homenagem será feita com concerto do Quarteto Rapsódico, que apresentará algumas das principais composições de Guerra Peixe.

Instituído por lei municipal para homenagear os artistas, produtores culturais, projetos e instituições que mais se destacaram em Petrópolis na área da cultura ao longo do ano anterior, o Prêmio Maestro Guerra-Peixe de Cultura é atribuído anualmente, após indicação e julgamento por uma comissão julgadora. Ela é estruturada no início de cada ano, para acompanhar as atividades culturais durante todo o período. É composta por pessoas de reconhecido saber e atuação cultural, sendo três representantes do Poder Público e seis da sociedade civil, indicados pelo diretor de Cultura da FCTP, gerenciadora do processo de escolha e premiação. Seus componentes se reúnem mensalmente, apontando e discutindo as indicações.

Apenas nove, das dez categorias premiadas, tiveram indicação de nomes pela comissão, além do prêmio de Notório Reconhecimento. A de teatro ficou sem indicações. A Comissão Organizadora foi composta pelas seguintes personalidades: Angela Zanei do Valle, psicóloga e poetisa, participante ativa dos eventos culturais da cidade; Cristiane Michelin, escritora e presidente da Academia Petropolitana de Letras; Rodrigo D’Avila, músico; Rose Marie, jornalista com programa de tevê sobre cultura; Sandra Vissotto, artista plástica; William Esteves, ator – todos da sociedade civil -; além de representantes do poder público como Márcia de Paula, representante do Petrópolis Convention & Visitours Bureau e Maria Luisa Rocha Melo, bibliotecária do Centro de Cultura Raul de Leone. Na coordenação, sem direito a voto, o diretor de Cultura da FCTP, Cláudio Gomide.

O evento vai contar com a presença de personalidades como o escritor Aguinaldo Silva, a bailarina Ana Botafogo e a artista plástica Ana Durães que irão entregar o troféu ao vencedor da categoria em que cada um atua. Também estarão presentes três dos quatro premiados com o Notório Reconhecimento nos concursos anteriores: o cartunista Lan, o frei Leonardo Boff e a diretora-presidente da Dell’Arte Produções Culturais, Myrian  Dauelsberg, responsável por grandes concertos de música erudita internacional realizados no Brasil, além de festivais na Alemanha e São Paulo e do Festival de Inverno de Petrópolis.

Os indicados, por categoria, são:

- Música Popular: Breno Morais; João Felippe de Souza Ramos; Marco Aurêh (pelo show Lumen); Tribo de Gonzaga.

- Música Erudita: Conjunto Anima e Cuore – UCP; Coral dos Canarinhos de
Petrópolis; Meninas Cantoras dos Canarinhos de Petrópolis; Projeto Mahler (com Patrícia Scagliusi, Ângelo Tribuzi  e Wally Borghoff). 

- Dança: Roberta Bertelli (pela atuação na Jornada Mundial da Juventude); Fobia (espetáculo de dança); Consuelo Carriles (pela participação no espetáculo “Federico Garcia Lorca”, da Cia. Flamencos de Mi Sierra).

- Artes Visuais: Claudio Partes; Rodrigo Santana; “Exposição - BrasilPortugal - O mar que nos separa a língua que nos une”.

- Literatura: Almir Tosta (pelo livro “A Bahia das Tradições, mistérios, mitos e magia”); Julio Ambrósio (pelo livro “Petrópolis - O Presente e o Passado no Espaço Urbano - uma Historia Territorial”); Nilton Anjos (pela tradução do livro Cânticos dos Cânticos).

- Comunicação: Programa “Vitrine”; Programa “Camarim”; programa “Revista On”; TV Fase, canal 24.

- Audiovisual: “O Acre em uma mesa de negociação”, de Thiago Gomide; “O Budismo e a Montanha”, de Ricardo Braun.

- Produção Cultural: Casa de Cultura Cocco Barçante; Studio S; Solstício do Som – Inverno e Verão 2013; X da Questão.

- Categoria Especial: Casa Claudio de Souza; Galeria de Arte Fefafez; Palácio Itaboraí; Gustavo Vierini.



Fonte: ASCOM PMP

sexta-feira, 14 de março de 2014

ANIVERSÁRIO DA CIDADE SERÁ COMEMORADO COM PROGRAMAÇÃO PARA TODAS AS IDADES


Shows, atividades esportivas, teatro infantil e missa em ação de graças são algumas das atrações preparadas pela Prefeitura para a comemoração pelo aniversário da cidade, celebrado no dia 16 de março. A festa, que tem como ponto alto a apresentação da banda Paralamas do Sucesso, no dia 15, no Parque Municipal de Petrópolis, também terá, no dia 16, o tradicional “Parabéns prá você” e bolo, que será cortado na Praça Visconde de Mauá, em frente ao Centro de Cultura Raul de Leoni. Por determinação do prefeito Rubens Bomtempo, as passagens de ônibus em todos os domingos do mês serão mais baratas: custarão R$ 1,40. 

A redução do preço da passagem facilita o acesso da população aos eventos da programação comemorativa ao aniversário de Petrópolis. “Esta festa é para a população. Queremos que todos participem” enfatizou o prefeito, lembrando que a programação irá se estender até o dia 29 de março.

Na manhã de domingo acontecem as tradicionais homenagens, como a missa e a deposição da coroa de flores no monumento Koeler e na estátua do imperador D. Pedro II, como demonstração do apreço ao primeiro empreendedor da cidade. No mesmo dia, petropolitanos e turistas poderão aproveitar as atividades esportivas que estarão acontecendo no horário de 10h às 17h, na Praça Visconde de Mauá. Competição de skate, muro de escalada, xadrez, tênis de mesa, mini tênis e aulão de ginástica são algumas das atrações.

Os pequenos petropolitanos também não foram esquecidos: com ingressos a R$ 1, a peça infantil “Cinderela de gato e sapato” será apresentada às 16h no Theatro Dom Pedro.

Ainda no domingo, a Feira de Flores com produtores locais irá embelezar a Praça Dom Pedro, onde a Defesa Civil também estará fazendo a distribuição de cartilhas “Como proceder em casos de chuvas fortes”. Ao mesmo tempo, dentro do projeto Arte Móvel, oficinas estarão sendo realizadas no Parque Municipal de Petrópolis. O evento, que engloba arte, pintura, montagem de vídeo a partir de fotos, origami, montagem de livro 3D, oficina de mangá, circense e “Passinho”, irá se estender até as 17h. A Copa de Tênis de Mesa da Liga Serrana, no Esporte Clube Corrêas, será aberta às 9h. No domingo a programação será encerrada às 17h, com o Show Modinhas Imperiais – Trio Imperial e Andrea Dutra, no Palácio de Cristal, com entrada franca. Confira a programação completa no site www.petropolis.rj.gov.br.

FONTE: ASCOM FCTP

quarta-feira, 12 de março de 2014

Liberdade ganha festa com grafite em praça de Petrópolis

Dez grafiteiros do projeto Cellograff Brasil e outros artistas de Petrópolis mostrarão ao público seus trabalhos, no próximo dia 22, na Praça Dom Pedro, no Centro da cidade, das 10h às 15h. A festa é  para celebrar a liberdade, com atividades de pintura, música, dança, teatro e poesia, integrando a agenda da exposição “Fica decretado que agora vale a verdade”, atração do Centro Cultural da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase) a partir do dia 28.

O Cellograff Brasil estará representado na praça pela arte de AK47, Bobi, Bunys, Kajaman, Lya Alves, Odrus, Rafael, Ramé, Splac e Talu. Também participarão do evento grupos de música e de teatro convidados. "Quando me deram o tema dos 50 anos do golpe militar, pensei especificamente em alguém preso que busca a liberdade. Assim, tentarei buscar essa essência e transportá-la para o painel", diz o petropolitano Breno Carneiro, o Ramé, de 17 anos, que faz grafite desde os 9. 

Com o primeiro verso do poema “Os estatutos do homem”, de Thiago de Mello, no título, a mostra da FMP/Fase integra a programação da Comissão Estadual da Verdade na descomemoração dos 50 anos do golpe militar. Fotos, áudios, cartazes, instalações e versos ilustrarão a importância da liberdade, segundo o coordenador de Projetos Especiais da FMP/Fase, Ricardo Tammela, que organiza a mostra com o curador Claudio Partes.


O endereço da FMP/Fase é Av. Barão do Rio Branco, 1003, no Centro de Petrópolis. “Fica decretado que agora vale a verdade” pode ser vista até junho, das 9h às 21h, com entrada franca.