quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Inscrições abertas para o projeto Ciranda das Artes 2015

Serão abertas na próxima semana (2 a 6 de março) as inscrições para os cursos que a Prefeitura de Petrópolis oferece à população no projeto Ciranda das Artes. Violão, Percussão, Dança (de salão, balé e danças urbanas), Teatro, Artes plásticas, Desenho e Pintura, Grafite, Iniciação ao Audiovisual, Artesanato e Coral de Libras são as opções deste ano para pessoas de todas as idades. Estão sendo disponibilizadas 376 vagas, distribuídas em 20 cursos, que serão preenchidas por ordem de inscrição. As aulas começam a 9 de março e vão até novembro, sem interrupção no período das férias escolares.

Criado pelo prefeito Rubens Bomtempo em 2006 (em sua segunda gestão), com o objetivo de democratizar o acesso à cultura e promover a inclusão sociocultural, o projeto, realizado anualmente por meio da Fundação de Cultura e Turismo, vem possibilitando desde então a iniciação artística para milhares de petropolitanos, a um valor simbólico. Qualquer pessoa pode se inscrever em até dois cursos, desde que atenda aos pré-requisitos. O custo, por curso, é de R$ 10 pela taxa de matrícula, e 1 lata de leite em pó a cada mês, para doação a entidades de assistência social.

As inscrições deverão ser feitas da segunda à sexta-feira (2 a 6/03), das 10h às 17h, no Centro de Cultura Raul de Leoni (Praça Visconde de Mauá, 305 – Centro Histórico). É necessário levar uma foto 3x4 e apresentar documento de identidade, ou certidão de nascimento, e comprovante de residência. Para os cursos dança, é exigido também atestado médico, declarando aptidão para atividades físicas. Menores de 18 anos deverão estar acompanhados de um dos pais ou responsável.

Confira a relação de cursos e número de vagas disponíveis:
- Violão de 7 a 14 anos – 32 vagas
- Violão a partir das 15 anos – 24 vagas
- Artes Plásticas – A partir dos 18 anos – 20 vagas
- Danças folclóricas- a partir dos 12 anos - 15 vagas
- Jazz, a partir dos 12 anos - 15 vagas
- Danças Urbanas, de 7 a 12 anos - 15 vagas
- Danças Uurbanas, de 13 a 18 anos - 15 vagas
- Ballet,  7 a 12 anos –  30 vagas
- Ballet, 13 a 18 anos – 15 vagas
- Teatro, de 7 a 10 anos – 20 vagas
- Teatro, a partir dos 18 – 20 vagas
- Teatro de 11 a 17 anos – 20 vagas
- Desenho e Pintura, 7 a 14 anos – 20 vagas
- Grafite, a partir dos 12 anos – 20 vagas
- Artesanato, de 12 a 17 anos – 15 vagas
- Artesanato, a partir dos 18 anos – 15 vagas
- Dança de Salão a partir dos 18 anos – 15 vagas
- Percursão, de 10 a 18 anos – 15 vagas
- Iniciação ao Audiovisual, a partir dos 15 anos – 15 vagas
- Coral de Libras, a partir dos 14 anos – 20 vagas

Mais informações podem ser obtidas no Centro de Cultura, das 9h às 18h30, pelos telefones (24) 2233-1221, 2233-1222 ou 2233-1202. Ou pelo Disque Turismo: 0800 024 1516.

Fonte:
Departamento de Comunicação

Fundação de Cultura e Turismo
Prefeitura de Petrópolis
(24) 2233-1236 / 2233-1212

Exposições que unem lazer e cultura são opções de programa para esta semana

Depois da semana de folia no Carnaverão Imperial, agora é hora  de desfrutar de uma forma bem tranqüila de lazer: a visita a três exposições de artes e artesanato que estão se despedindo do público petropolitano nos próximos dias. Quem ainda não viu, é bom não perder a chance. Oferecidas pela Prefeitura de Petrópolis, por meio da Fundação de Cultura e Turismo, elas têm características especiais, entrada franca e são uma boa opção de programa para a família inteira. 
No Centro de Cultura Raul de Leoni, além de apreciar o belo, o visitante vai se encantar com a variedade de trabalhos exibidos em duas mostras coletivas, uma delas reunindo artistas de Petrópolis e do Rio. E também poderá aproveitar para adquirir peças decorativas ou utilitárias a preços bem amigáveis. Em Nogueira, a mostra “Djanira 100 anos” permite ao público conhecer o trabalho daquela que é um dos nomes mais importantes das artes plásticas brasileiras no Século XX. Confira as opções:
“Dez ao Cubo – Subindo a Serra” – A mostra vai até o sábado, 28, e é composta por trabalhos de pintura, gravura, instalação e escultura tendo o cubo como tema, criados em por 11 artistas petropolitanos e cariocas. O estilo é o neoconcretista, surgido no Rio de Janeiro no final da década de 1950, que produziu nomes bem conhecidos do público, como Lygia Clark e Ligia Pape nas artes visuais, ou Ferreira Goulart, na poesia. Todos os integrantes da exposição estudaram com os mestres do neoconcretismo ou foram diretamente influenciados por eles. Quem exibe os trabalhos na Galeria Van Dijk são Denise Campinho, Fernando Borges, Ilcio Arvellos Lopes, Luiz Carlos de Carvalho, Maria Cherman, Osvaldo Carvalho, Paulo Campinho, Paulo Mendes Faria, Petrillo, Ricardo Pimenta e Roberto Tavares. A visitação pode ser feita das 13h às 18h de terça a sexta-feira, e das 13h às 17h no sábado. O Centro de Cultura fica na Praça Visconde de Mauá, 305 – Centro Histórico. 
“Artes e Artesanato em Petrópolis” – Reunindo artistas e artesãos, a mostra surpreende pela diversidade de técnicas, criatividade, beleza e sofisticação do artesanato e, principalmente, pelo fato de que todas as peças são ecológicas, produzidas com reaproveitamento de materiais ou com sobras que seriam descartadas por empresas.  Até mesmo as obras de arte. As pinturas a óleo, feitas pelo artista e marceneiro Ivan Klin, são executadas em retalho de tecido sobre sobras de madeira (de sua marcenaria), assim como as molduras. Há cenários miniaturizados, camisetas fabricadas com embalagens pet recicladas e pintadas a mão, bolsas, luminárias, bonecas, variados objetos utilitários e/ou de decoração feitos com materiais que vão do barbante a folhas de jornal e de revista, bobinas de linhas etc. Os objetos expostos têm preços que vão de R$ 15,00 a R$ 450,00 (valor de uma poltrona) e são criações de Andréa Mendes Fernandes, Célia Regina Pinheiro, Dalva Resende Januzzi, Djilma Maria Fernando Estock, Fátima Mendonça, Ivan Kling, Lucimar de Carvalho Pereira Oliveira, Luis Felipe Machado, Luis Mayworm, Maria Elena Ramos Viana de Castro, Maxi Mira Beatriz Dallaporta, Olga Penna, Roseli Caricchio Bagagem, Sandra Kapler Ferreira, Sandra Regina Medeiro de Lauro, Sandro José Mingueiz Ribas, Sônia Regina Moreira da Silva e Teresa Cristina Palma. A exposição pode ser visitada na Galeria Djanira (no Centro de Cultura) até o sábado, 28, das 13h às 18h de terça a sexta-feira, e das 13h às 17h no sábado
 “Djanira 100 anos” – A mostra, no Centro Cultural Estação Nogueira (CCEN), comemora o centenário de nascimento da pintora, gravadora, ilustradora e cenógrafa brasileira de projeção internacional. É composta por 29 placas de acrílico que reproduzem telas pintadas pela artista, além de um banner com matérias colhidas em revistas e jornais, um livro sobre sua vida e obra e alguns postais que reproduzem suas telas. As imagens pintadas por Djanira agradam a pessoas de qualquer idade ou classe social, retratando cenas bem brasileiras em cores alegres. Além de prazerosa de ser ver, a exposição é uma grande oportunidade de enriquecimento cultural para crianças e adultos. Vai até domingo, 1º de março, e poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h; no domingo das 9h às 13h. O endereço é Praça de Nogueira, s/nº. Tel: (24) 2237-3860. 

Fonte:
Departamento de Comunicação
Fundação de Cultura e Turismo
Prefeitura de Petrópolis
(24) 2233-1236 / 2233-1212
Mais informações: Disque Turismo 0800 024 1516.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Arte, criatividade e preservação ambiental em exposição

Inaugurada na última terça-feira, a exposição “Artes e Artesanato em Petrópolis”, aberta à visitação pela Prefeitura, surpreende quem visita a Galeria Djanira, no Centro de Cultura Raul de Leoni. Primeiro, pela reunião de muitos fatores positivos: a beleza das peças, a criatividade, a variedade das técnicas empregadas e os bons preços. Segundo, pelo segredo que a mostra guarda, revelado apenas na descrição das peças: o reaproveitamento ou sobras de materiais.


Uma prova de que o “lixo” pode ser transformado em peças sofisticadas, virando obras de arte ou objetos prontos para brilharem em qualquer loja de decoração.
Visconde de Mauá, 305, no Centro Histórico. O telefone é 2233-1200.
É possível obter mais informações no Disque Turismo, pelo 0800 024 15 16.


“O conceito desta exposição é incentivar a preservação da natureza, a responsabilidade socioambiental e a reflexão sobre o desenvolvimento sustentável”, declara o idealizador, professor Carlos Monteiro, presidente da Associação para o Desenvolvimento Sustentável Participativo (Adesp).

Há quadros pintados a óleo, cenários miniaturizados reproduzidos em madeira, com riqueza de detalhes, camisetas estampadas, bolsas em tecido, luminárias em diferentes materiais e estilos, bonecas, porta-plantas, massageadores em madeira, cestos de papel para home office, utensílios de mesa e cozinha (como bandejas, porta-talheres, porta-vinho, jogos americanos, etc.), tapetes ecológicos, com sobras de malhas trançadas, e até uma poltrona confortável e cheia de estilo, feita com sobras de espuma e acrilon, dentre outras novidades. Os materiais empregados vão do barbante a folhas de jornal e de revista, passando por garrafas pet (ocultas na estrutura de bonecos ou na fibra das camisetas), retalhos de tecido, sobras de madeira, recortes de bobinas usadas em material para costura etc.

“É um artesanato diferente de tudo o que estamos acostumados a ver por aí”, diz a presidente da Associação dos Artistas Plásticos de Petrópolis (A.A.P.P.), Letícia Belém. “Aqui se vê uma diversificação grande, coisas muito bonitas”.

A arte que todos podem ter 

Se ninguém desconfia que a bandeja estampada de flores, brilhante, resistente e impermeável, surgiu do reaproveitamento de embalagem de isopor usada em alimentos industrializados e de várias camadas de páginas de revistas, coladas e recobertas com resina, é porque por trás da técnica (papietagem) está o talento de uma artista: Cristina Palma, que trocou há 15 anos a pintura de telas pela imersão no artesanato, por ser um trabalho mais rentável e igualmente realizador. “O importante é trabalhar com a criatividade. Eu tenho de estar sempre criando uma coisa diferente, e conto com um leque bem amplo de técnicas desenvolvidas. Tenho várias linhas de trabalho como esta, em que utilizo papéis e elementos da natureza (folhas de bananeira, coco, casca de árvores, folhas secas)”, relata.

Outro trabalho que chama a atenção é o do artista plástico e marceneiro Ivan Klin, que já fez três exposições individuais em Petrópolis e uma em Oklahoma (EUA). Sua produção vai de quadros  pintados a óleo sobre tecido, com molduras artisticamente detalhadas, confeccionadas de sobras de MDF, às miniaturas de cenários domésticos ou rurais, feitos em madeira, uma arte que está desaparecendo, segundo o autor . “Não há mais quem retrate a vida do campo”, afirma, mostrando a cena miniaturizada de uma casa de fazenda. Entalhador e escultor desde os 12 anos de idade, pinta há 20 anos, dá aulas individuais (de mestre para discípulo) e vende seus trabalhos para todo o Brasil.

Os preços das peças da exposição vão de R$ 15 a R$ 450 (valor da poltrona), com grande parte dos produtos custando entre R$ 20 e R$ 70 reais. Quem quiser pode agendar a visita. A mostra estará aberta até o dia 28 de fevereiro e pode ser visitada de terça-feira a sábado, das 13h às 18h, e aos domingos, das 13h às 17h. O Centro de Cultura Raul de Leoni fica na Praça



Fonte: ASCOM PMP