SINOPSE:
O novo espetáculo do
Diretor Laell Rocha reúne no palco atores/bailarinos da Cia Corpo em Cena –
Dança/Teatro e PassartDance, para narrar
através da poesia, teatro e dança, a história de
um amor platônico.
Pelo viés da arte o
Diretor traz para cena o significado de um amor virtuoso que rompe com
paradigmas e qualquer contraposição que poderia impedir o amor de acontecer
entre duas pessoas.
FICHA
TÉCNICA
Espetáculo:
SOLEDAD “Sobre pássaros e Gaiolas”
Duração: 01 hora
Faixa etária: 10 anos.
Data: 14/08/15
Horário: 20h
Ingresso: R$20,00
Realização: Cia Corpo em Cena –
Dança/Teatro e PassartDance
Texto/Direção geral: Laell Rocha
Elenco:
Milena
Passarelli - (Soledad)
Marcos Retondar - (Pierre)
Ariel Barbosa –
(Médico)
Lucas Kappaum - (Médico)
Figurino/Cenário: Romualdo Leal
Iluminação / Sonorização: Thiago Jesus
Visagista: Renato Marques.
Equipe técnica: Daniele Guetennauer.
Produção: Viva Cultura Planejamento Cultural
RELEASE:
Soledad
“Sobre pássaros e gaiolas”
O espetáculo narra, através da poesia, teatro e
dança, a história de um amor platônico entre Soledad e Pierre, um homem
solitário que não tem familiares, e o seu caminho de trabalho é em frente a
casa de Soledad que o observa com olhar discreto, sempre atenta aos horários que ele passaria para o
trabalho, - ela canta sobre a janela, na expectativa de uma troca de olhar, então
começa aí uma saga, um amor platônico que Soledad experimenta, numa tortura
doce e ao mesmo tempo amarga. Vive espreitando diariamente seu amado na
tentativa de um bom dia ou quem sabe um oi, e é nesse contexto que Pierre sofre
um acidente em frente sua casa. Ela fica desolada, desesperada e tem uma ideia,
colocar-se a disposição como voluntária no hospital onde ele fora levado, assim
teria a chance de estar ao seu lado cuidando para que tudo ocorresse bem. Mas o
que ela não sabia é que Pierre entraria em coma, o que fez com que ela se
entregasse totalmente a um amor que nunca fora correspondido, deixando toda sua
vida de lado e passando vivenciar dias de dores ao lado da cama de seu amado, mas
também dias de alegria, pois se sentia como amante ou sua guardiã e com o
passar dos dias em meio aos sonhos que lhe acometia, experiênciava a partir da
voz de Soledad que lia ou cantava ou quando estava dando-lhe banho no leito, para
que o mesmo não sofresse na solidão e a luta num corpo letárgico; e era
exatamente nestes
momentos que as duas personagens vivenciavam momentos de cumplicidades.
O público acompanhará cenas de entrega e amor,
pois muitas vezes quando Soledad adormece debruçada sobre o leito, sonha e
vivência também atos de amor e cumplicidade com Pierre.
Passa-se o tempo, e em uma noite ela percebe
que está acontecendo algo errado com Pierre e os médicos diagnosticam uma
parada cardiorrespiratória e mesmo contra a vontade dela desligam os aparelhos,
mas o que eles não imaginavam é que ele voltaria os sinais vitais e acordaria
do coma, mas não reconheceria Soledad, pois nunca trocou um olhar se quer com
ela, e é nessa tristeza que começa a declamar uma poesia que sempre lia a noite
ao lado do leito, e neste momento ele tem uma lembrança e começa a chorar e se
entrega aos braços de Soledad dizendo: que muitas vezes, vivia cada história
proferida como um sonho, sentindo seu toque, vivendo várias fantasias, mas
infelizmente sua mente lhe traía, apontando a dor na carne corrompida,
trazendo-lhe à rigidez do corpo desfalecido preso sobre o leito, mas mantinha
se fiel as sensações que lhes eram impressas; em cada poesia por ela declamada,
e em cada canção que lhe apascentava a alma. Ela então começa a declamar uma
poesia e assim finalizam a cena com um momento poético numa entrega de amor.
(Laell Rocha)
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