Este é o momento certo para os
artistas petropolitanos colocarem seu nome no mapa cultural da cidade e
até do país. A Prefeitura criou um serviço de
atendimento pessoal para auxiliar no cadastro público do Censo
Cultural. Quem está encontrando dificuldades de acessar a ficha de
inscrição no site institucional da Prefeitura pode agora
contar com o serviço direto, que vai funcionar até o dia 31
de março no Centro de Cultura Raul de Leoni, sede da
Fundação de Cultura e Turismo (FCTP).
O
cadastramento no Censo Cultural organiza e atualiza o banco de dados da
Prefeitura e poderá ampliar as oportunidades de trabalho dos
artistas da cidade. Além de visibilidade, o artista é
informado por mala direta sobre editais e projetos de Petrópolis e
de outras cidades, como explica o diretor de Cultura da FCTP,
Cláudio Gomide. “Os governos municipal, estadual e federal
podem contratar diretamente o artista para determinado evento,
através das suas secretarias. Por exemplo, no caso de existir em
nossa cidade pessoas ou grupos que praticam algum tipo de arte ou
manifestação popular que não são tão
comumente encontrados em outros locais. Por isso é importante que
todos entrem no mapa cultural de Petrópolis, cadastrando-se no
Censo.”
O cadastramento no Censo Cultural de
Petrópolis pode ser feito diretamente pelo artista, através
da internet, pelo link www.petropolis.rj.gov.br/fct.
Quem preferir poderá utilizar o novo serviço de atendimento,
que funcionará nos dias úteis, das 10h às 17h, a
partir da próxima segunda-feira (27/1) no Centro de Centro de
Cultura Raul de Leoni (Praça Visconde de Mauá, nº 305,
no Centro). O telefone é (24) 2233-1200. Mais
informações pelo Disque Turismo: 0800 024 1516.
Fonte: ASCOM FCTP
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
EXPOSIÇÃO DE ARTE SURPREENDE NO CENTRO DE CULTURA
A Prefeitura de Petrópolis, por meio da Fundação de Cultura e Turismo, está promovendo a exposição Terra Mágica, no Centro de Cultura Raul de Leoni. Na mostra, o artista Rodrigo D’Almeida exibe trabalhos que aliam beleza, inovação, simplicidade, sustentabilidade e um novo olhar sobre a natureza. Rodrigo coleta elementos secos que encontra pelo chão – como galhos, sementes, folhas, cascas de árvore e barro – e usa os materiais para compor obras de arte. Para isso, ele usa apenas dois elementos fabricados pelo homem: corda e cola, para amarração e montagem. O artista cria máscaras, bonecos, esculturas e tramas que se transformam em quadros e painéis.
Mas a Terra Mágica não será apenas uma mostra de seus trabalhos. O público poderá participar de uma criação coletiva, junto com o artista. Uma trama começou a ser montada por ele, na parede de maior destaque da Galeria Aloísio Magalhães. Quem quiser poderá nela inserir - do jeito que desejar - materiais que estão disponíveis ao lado da obra, levados por ele a cada dia. Ela só estará pronta no encerramento da mostra, dia 2 de fevereiro, formando um imenso painel.
O TRABALHO DO ARTISTA
Rodrigo começou a desenvolver uma técnica própria de trabalho há 20 anos, na época em que era um estudante nos Estados Unidos. Começou criando máscaras com os objetos coletados, intuitivamente, pelas ruas e parques. Aos poucos, inspirando-se na própria forma desses objetos, foi desenvolvendo o trabalho, acrescentando barro de diferentes lugares e cores e ampliando suas criações até chegar, há cerca de três anos, à montagem das tramas coloridas e únicas, impossíveis de reproduzir. “A natureza é diversa, única. Muda a cada estação e oferece inúmeras formas e texturas diferentes”, lembra o artista.
Pelo imenso respeito à natureza ele só utiliza elementos encontrados no chão, jamais tira algo de uma árvore. E não mede esforços na coleta. “Às vezes, estou passando de ônibus e vejo uma grande casca de árvore pela rua, que me chama a atenção. Desço e vou pegar. Coloco embaixo do braço e levo aquela peça enorme dentro de um ônibus”, comenta, divertindo-se. Esta é a terceira exposição de Rodrigo D’Almeida no Centro de Cultura Raul de Leoni. A última foi na mesma galeria Aloísio Magalhães, há três anos. O artista já perdeu a conta de todas as mostras que fez nesses 20 anos. As primeiras foram nos Estados Unidos e, depois, no Havaí, onde morou por dois anos. No Rio de Janeiro também já expôs por mais de uma vez, assim como em Petrópolis, utilizando outros espaços.
A SURPRESA DOS VISITANTES
Inúmeras foram as expressões de surpresa dos visitantes que estiveram na abertura da mostra. As obras do artista agradaram a também artista plástica Josana Valle, de 39 anos. “É lindo, as obras são lindas”, emocionou-se. E analisou: “Um trabalho sério e bonito, engajado na sustentabilidade, usando os recursos estritamente naturais. Neste ponto, é exatamente o oposto do meu trabalho, que não tem nada de natural: sou pintora, lido com tinta acrílica, que é um plástico, e crio com base em figuras geométricas, que são formas estritamente culturais. Eu acho que ele trabalha muito bem a estética, através dos meios naturais”, concluiu.
A bancária Ana Paula Hingel, de 42 anos, foi à galeria motivada pela amizade com familiares do artista. Ela revela que não costuma frequentar mostras de arte, nem procurar informações sobre o assunto, mas ficou encantada com tudo o que viu. “Não sou uma pessoa artística, mas eu gosto do que é bonito”, declarou com firmeza. “As peças são lindas, além de terem me deixado muito curiosa. Sabendo que tudo nelas são elementos naturais, eu me vi tentando adivinhar o que é cada pecinha, qual é aquela sementinha no meio das outras”, completou.
A exposição Terra Mágica pode ser visitada de terça-feira a sábado, das 13h às 18h, e aos domingos das 13h às 17h, até o dia 2 de fevereiro. A entrada é franca. O Centro Raul de Leoni fica na Praça Visconde de Mauá, 305. É possível obter mais informações nos telefones (24) 2233-1200 ou no Disque Turismo, que atende pelo 0800 024 1516.
Fotos: Divulgação
Fonte: ASCOM FCTP
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